quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ALUNOS DA CASA DO BRASIL APRENDEM A COZINHAR DOCE TÍPICO BRASILEIRO


APROVEITANDO PARA TRABALHAR COM O IMPERATIVO E CONVERSAR UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DO BRASIL, O PROFESSOR RAFAEL TEIXEIRA PREPAROU UM BRIGADEIRO DE PANELA COM SEUS ALUNOS... UMA DAS SOBREMESAS MAIS REQUISITADAS NAS CASAS DO BRASIL.


Professor Rafael com a mão na massa, ou no brigadeiro!

A HISTÓRIA:
O Brigadeiro foi inventado no Brasil depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Naquele tempo, era muito difícil conseguir leite fresco e açúcar para se fazer receitas de doces. Aí, descobriram que a mistura de leite condensado e chocolate resultava em um docinho bem gostoso (Brigadeiro para presidente).

Ainda faltava dar um nome para o novo doce.

Na mesma época, aconteciam as eleições para presidente do Brasil, e um dos candidatos era o Brigadeiro Eduardo Gomes. Na campanha, ele utilizava uma propaganda engraçada, que ficou na boca do povo: “Vote no Brigadeiro que é bonito e solteiro”. Suas eleitoras batizaram o doce em homenagem ao candidato.
As mulheres que trabalhavam na campanha, em vez do “santinho” tradicional do candidato, distribuíam o docinho para ganhar votos.
Com o tempo, o brigadeiro foi ficando cada vez melhor. Para enfeitá-lo e deixá-lo mais saboroso, foi inventado o chocolate granulado.
Depois, outra receitas foram criadas a partir da original.
Em outros países nosso brigadeiro é conhecido como “trufa brasileira”.
A sobremesa é muito rápida, em poucos minutos fica pronta.

Confira abaixo a receita do brigadeiro!

Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de margarina sem sal
7 colheres de sopa de Nescau ou 4 colheres de sopa de chocolate em pó 
chocolate granulado para fazer bolinhas

 Modo de Preparo
Coloque em uma panela funda o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó
Cozinhe em fogo médio e mexa sem parar com uma colher de pau
Cozinhe até que o brigadeiro comece a desgrudar da panela
Deixe esfriar bem, então unte as mãos com margarina, faça as bolinhas e envolva-as em chocolate granulado.


No final, todos se deleitaram com o brigadeiro! E você o que está esperando para fazer a receita? Bom apetite!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Metáforas da Cozinha


Seguindo a temática das expressões idiomáticas existentes no Português falado no Brasil, esta semana apresentaremos as relacionadas com a cozinha. 
Você já reparou que existem inúmeras metáforas envolvendo alimentos no português do Brasil? 
Conheça a seguir algumas expressões já incorporadas em nosso dia a dia.

Quando temos um problema para resolver, algo bem trabalhoso, dizemos que trata-se de um "abacaxi" ou de um "pepino".
Já uma tarefa muito fácil, chamamos de "mamão com açúcar".
Pessoa sem atitude ou desatenta, diz-se "banana".
Já "docinho de coco" costuma estar associado a uma pessoa meiga e querida.
Um indivíduo que se acha o maioral, chamamos de "rei da cocada preta”.
Quando temos certeza que algo vai acontecer, dizemos que "é batata". Se um problema sobra para a gente resolver, ficamos "com a batata quente na mão".
Se, por falta de assunto alguém fica enrolando a conversa ou um trabalho escolar, diz-se que a pessoa está "enchendo linguiça".
Quando alguém está confuso ou misturando os fatos, dizemos que está "fazendo a maior salada de frutas".
Se uma pessoa toma uma atitude exagerada, sem medir consequências, dizemos que ela está "enfiando o pé na jaca".
Quando duas ou mais pessoas têm o mesmo caráter, diz-se que são "farinha do mesmo saco". (Expressão geralmente usada no sentido pejorativo).
Se algo ou alguém representa um alvo fácil, diz-se que "está dando sopa".
"Quando uma pessoa diz bobagens ou coisas sem sentido, ela está "falando abobrinha".
Uma pessoa muito emotiva costuma ser chamada de "manteiga derretida".
Quando alguém imagina ou diz algo que não condiz com a realidade, diz-se que essa pessoa está "viajando na maionese".
Se uma pessoa comprovadamente culpada não é punida, dizemos que a situação "acabou em pizza".

Essas são apenas algumas, mas se fôssemos a fundo, poderíamos brincar de só falar com comida na boca. Mas aí seria falta de educação, não é?

Até a próxima!